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Governador de Minas, Romeu Zema mente e ataca Servidores

Romeu Zema (Novo), herdeiro de empresa da família e governador de Minas Gerais, ataca Servidores em entrevista à Jovem Pan. Foto: Reprodução.

A conhecida tática da extrema-direita, de atacar com mentiras a fim de garantir sobrevida no poder, foi utilizada mais uma vez. Desta vez, o governador do Estado de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), atacou deliberadamente os Serviços Públicos e os Servidores.

Durante entrevista ao programa Direto ao Ponto, da Jovem Pan News, o chefe do Executivo mineiro mostrou total desconhecimento da verdade ou má-fé ao se referir como “casta privilegiada” os trabalhadores do Setor Público. Na visão de Zema, esta categoria “se julga no direito disso e daquilo” quando luta por melhores salários e condições de trabalho.

“Se alguém acha que o Setor Público não paga tão bem, pode seguir carreira no Setor Privado”, afirma o governador. “Eu venho de uma família que sempre precisou trabalhar muito pra se sustentar, que não teve ninguém político, que não dependia do estado”, completa.

O mesmo Romeu Zema, que esclarece que precisou trabalhar muito para se sustentar, também esconde que herdou o posto de presidente do Conselho de Administração do Grupo Zema, empresa que chegou a lucrar R$ 2,2 bilhões em 2022, segundo dados noticiados pelo jornal Estado de Minas.

Ainda de acordo com o governador mineiro, “os jovens devem pensar muito antes de prestar um concurso público, porque temos Estados em dificuldades, um Governo Federal que gasta muito mais do que ganha, e que significa que a carreira pública, lá na frente, não estará pagando bem”.

A Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos no Estado de São Paulo (Fessp-Esp) repudia os comentários de Romeu Zema, que também esconde a verdade sobre a riqueza de Minas Gerais. Segundo reportagem do Portal G1, o Estado viu seu Produto Interno Bruto ultrapassar a marca de R$ 1 trilhão em 2023. Enquanto isso, o salário médio dos Servidores Estaduais é de R$ 4 mil por mês.

A Fessp-Esp ressalta que tais comentários de ódio ao Setor Público e seus trabalhadores devem ser combatidos. A proposta maior dos partidos de extrema-direita, assim como o Novo, de Romeu Zema, é de sucatear, destruir os Serviços Públicos, repassar para a iniciativa privada toda a prestação de serviços, com um custo alto à população que mais necessita, e retirar a responsabilidade do Estado Brasileiro de amparar o cidadão, como determina a Constituição Federal de 1988.

A luta, portanto, deve ser ampliada no sentido de defender os Serviços Públicos e os Servidores, sejam eles Municipais, Estaduais ou Federais, dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

Não iremos nos calar. Mentiras e ataques se combatem com a luta organizada das categorias dos trabalhadores.

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