Força Sindical emite Nota contra aumento da taxa básica de juros
Essa quarta-feira, 6 de Novembro de 2024, a Força Sindical emitiu uma nota contundente criticando a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de elevar a taxa Selic em 0,5%, levando-a a 11,25%. Segundo a entidade, essa média é “irracional, nefasta e desastrosa”, e trará consequências negativas para a economia e para os trabalhadores.
Em comunicado, o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, afirma que a alta dos juros prejudicará a produção e o emprego, comprometerá o consumo e economia no fim do ano, e reduzirá drasticamente os investimentos em 2025. “Aumentar a taxa é uma irracionalidade. O aumento é mais uma forma de asfixiar os trabalhadores”, disse Torres.
A entidade argumenta que os juros em patamares elevados “sangram as divisas do País” e inviabilizam o desenvolvimento e a geração de empregos. A Força Sindical reforça sobre a implantação de uma política econômica eficaz e intensos investimentos no setor produtivo como soluções para o desenvolvimento do Brasil.
Para Lineu Mazano, presidente da Fessp-Esp, Miguel acerta ao criticar a política de aumento na taxa básica de juros. “O líder de nossa Central Sindical faz um balanço correto da política do Banco Central. Aumentar a taxa básica de juros faz o trabalhador e a trabalhadora se endividarem com cartões, cheque especial e outras formas de obtenção de crédito. Além disso, a nossa economia fica estagnada com uma inflação mais elevada, o que prejudica no bem-estar social”, conclui Lineu.
Leia a nota na íntegra:
Decisão Irracional
Os membros do Copom (Comitê de Política Monetária) decidiram, nesta quarta-feira, 6/11, pelo aumento de 0,5% da Taxa Selic. Infelizmente, o Copom insiste no aperto monetário colocando a taxa básica de juros nas nuvens, chegando a 11,25%. É uma decisão irracional, nefasta e desastrosa!
Essa opção dos membros do Copom por taxa de juro elevada trará consequências prejudiciais à produção e ao emprego e irá comprometer o consumo e a economia no fim de ano. E mais: haverá drástica redução de investimentos no ano que vem, devido aos juros em patamares estratosféricos.
Aumentar a taxa é uma irracionalidade. O aumento é mais uma forma de asfixiar os trabalhadores. Sem cortes relevantes, há redução dos investimentos e das chances de crescimento.
É importante ressaltar que juros em patamares proibitivos sangram as divisas do País e inviabilizam o desenvolvimento e o investimento, e, consequentemente, a geração de empregos com mais renda.
Acreditamos, ainda, que apenas a implantação de uma política econômica eficaz e intensos investimentos no setor produtivo viabilizarão um projeto efetivo de desenvolvimento para o País.
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical