Educação não se privatiza
Os ataques aos Serviços Públicos seguem a todo vapor no Estado de São Paulo. Não bastasse vermos o recente descaso da privatização da energia na Capital Paulista, como escrevi antes em meu último editorial, nesta semana fomos pegos de surpresa com o leilão promovido pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), a fim de privatizar a construção e manutenção de escolas públicas.
Isso mesmo. Sua jogada agora é transferir para a iniciativa privada a responsabilidade de construir, aperfeiçoar, modernizar e manter as estruturas dos colégios públicos.
Se o movimento sindical não se unir e barrar essa grande atrocidade, o resultado pode ser muito pior. Até porque, quando falamos em privatização, sabemos que o lucro está acima de tudo. Imagine pagar para colocar nossas crianças em escolas públicas?
Sempre soubemos que um governo alinhado ao neoliberalismo e à extrema-direita é prejudicial não apenas para nós, Servidores Públicos, mas para toda a população.
Quem irá pagar por uma escola pública nas mãos da iniciativa privada? Quem irá pagar por uma saúde pública nas mãos de organizações sociais? Esse é um tapa na cara da sociedade.
O movimento sindical, por toda sua história, lutou e sempre lutará pelos direitos dos trabalhadores. Mas, neste momento, se faz necessário organizarmos uma luta em defesa da população.