PIX: revolução tecnológica, segura e essencial

Nas últimas semanas, temos visto diversas manchetes de economia se referindo às novas regras do PIX. O Banco Central divulgou recentemente novas medidas de segurança para todos: instituições financeiras, clientes e todo o ecossistema monetário. Dentre as novas regras, destacam-se o PIX parcelado, o limite de crédito PIX e o Mecanismo Especial de Devolução (MED).
No caso do PIX parcelado, esta opção beneficia tanto o comerciante, que irá receber o valor à vista em sua conta sem qualquer cobrança de taxa, quanto o consumidor, que terá a possibilidade de fazer o parcelamento do valor, com regras que ainda serão definidas, mas que deverão evitar juros abusivos, como os praticados atualmente nos cartões de crédito. Apesar deste avanço, a regulamentação, que estava prevista para se iniciar em setembro, ainda não chegou.
Já no caso do limite de crédito PIX, os bancos passam a ter a prerrogativa de definir limites de valor por transação, com base no perfil de risco e no comportamento do cliente. Ou seja, se o consumidor tem um bom histórico financeiro, seus benefícios podem ser maiores. Mas sem penalizar aqueles clientes que possam ter outro perfil, que também terão acesso a esses limites de crédito sem a necessidade de passar por toda a burocracia — e, em muitos casos, pela negativa — dos cartões de crédito.
Mas o que mais chama atenção nas atualizações sobre o PIX é, sem dúvidas, o Mecanismo Especial de Devolução. Esta nova diretriz permite que a população vítima de golpes obtenha o estorno dos valores.
Atualmente, para realizar o chamado MED, as vítimas de fraudes precisam entrar em contato com o atendimento das instituições financeiras. Com a nova regra, o atendimento será digital, dentro da área PIX do aplicativo do banco.
Outro avanço neste ponto é que, geralmente, os fraudadores retiram rapidamente o dinheiro da conta que recebeu o valor depositado. Agora, a devolução para o cliente vítima da fraude poderá ser feita a partir de outras contas, que serão rastreadas pelos sistemas bancários.
Estes avanços são significativos e, mais ainda, ressaltam a segurança que deve ser promovida em prol da população. Os serviços públicos atuam justamente neste ponto, para que a população tenha o direito e a segurança de realizar transações financeiras. Portanto, nosso trabalho de acompanhar de perto todas estas novas regras e aprimorar os sistemas é mais do que legítimo: é a defesa da nossa Nação.
O serviço público, assim como o PIX, é do povo e para o povo brasileiro. E o PIX, assim como o serviço público, deve ser e será cada vez mais seguro e essencial.