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Live debate desigualdade e violência de gênero na política

A Fessp-Esp marcou presença na tarde da terça-feira, dia 30, da live que faz parte da campanha “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher”.

A atividade, promovida pela diretora de Mulheres Sônia Maria Zerino da CNTI (Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria) e da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NCST), reforçou a importância de combater a violência de gênero na política e a baixa representatividade das mulheres no Congresso Nacional.

Para abrir o evento, foi exibido um vídeo, estrelado pela atriz Camila Pitanga, com depoimentos de mulheres parlamentares sobre assédio e violência.

Kátia Rodrigues, diretora de Assuntos da Mulher da Fessp-ESP, do Sispesp, da CSPB e da NCST-SP, representou as trabalhadoras da Nova Central da Região Sudeste (SP, RJ e MG) e deixou seu agradecimento ao presidente José Reginaldo Inácio, que deixou nesta terça-feira a presidência da entidade.

Na oportunidade, as sindicalistas, por meio de depoimentos e a exibição de um vídeo, prestaram homenagem a José Reginaldo. “Parabenizo nosso presidente Reginaldo que esteve à frente da Central na difícil tarefa de substituir o nosso eterno presidente sr. José Calixto,e se manteve presente na luta, ativo, principalmente na causa das mulheres. Por isso, em meu nome e em nome das mulheres da NCST da Região Sudeste, nosso agradecimento por seu comprometimento e respeito. Acredito que estaremos em breve juntos novamente nas lutas da Central, que é tão grande e forte”, afirmou Kátia Rodrigues.

A live contou ainda com a presença de Inês Ramos, filha de José Calixto. “Nosso eterno presidente José Calixto estará sempre presente, e principalmente, nesses dias senti sua presença. Sou honrado por ter assumido essa tarefa durante esse período”, afirmou José Reginaldo.

Palestra – A advogada, dra. Cristiane Britto, Secretaria Nacional de Políticas Públicas para Mulheres (SPM) e presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher fez uma exposição sobre a falta de representatividade das mulheres na política.

“Já vi muitas mulheres desistirem de disputar uma espaço de poder devido da violência política, que foi naturalizada. Quantas mulheres foram atropeladas por essa violência não reconhecida pelo poder judiciário ou pela sociedade. Por isso, provocar essa mudança e presenciar esse movimento pulsando no movimento feminista é muito importante”.

Segundo a dra. Cristiane, é preciso disseminar esse conceito a fim de auxiliar e socorrer a mulher que sofre esse tipo de violência, uma das principais causa da sub representatividade das mulheres na política.

“Somos 52,2% da sociedade brasileira. Quase 50% das famílias são chefiadas por mulheres. Então, não é possível mais admitir essa baixa representatividade em vários segmentos, não só na política. Isso não é democracia”, garante a advogada.

Assista à live na íntegra:

 

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