NOTÍCIAS

Federação participa de Assembleia Geral de representantes da CSPB

Primeiro dia de reunião do Conselho de Representantes da CSPB discute conjuntura nacional e internacional. Foto: João Chahestian/Imprensa Fessp-Esp.

A Confederação dos Servidores Públicos do Brasil (CSPB) realiza nesta terça (3) e quarta (4) a Assembleia Geral Ordinária do Conselho de Representantes da entidade. A Federação participa do evento, bem como Sindicatos filiados.

Na abertura do evento, o presidente da CSPB, João Domingos Gomes dos Santos, falou sobre a importância de entender a conjuntura política, econômica, trabalhista e social do Brasil e do mundo, para que haja uma melhor definição do plano de ações para 2025. “A CSPB pretende tomar iniciativas próprias no que é projeto de nosso interesse. Temos perfil político suficiente pra ter segurança de saber quem somos, o que queremos e o que propomos”, avalia João Domingos.

Convidado para apresentar a conjuntura nacional, o jornalista, consultor e analista político Antônio de Queiroz, o Toninho do Diap, apresentou um panorama da política brasileira. “Haverá uma pressão muito grande em cima do governo, para o corte de despesas, para que esse corte seja nos programas sociais, ao tempo em que a eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos, evidencia o avanço da direita e extrema direita”, afirma.

“Estamos em um grande desafio do movimento democrático, que vai exigir muita estratégia, planejamento, inteligência política e habilidade de dialogar com todas as vertentes. Mesmo que o presidente Lula seja candidato à reeleição, vai depender muito da política econômica e do apoio que ele terá”, completa Toninho.

Para o analista político, definir as estratégias de ações para o futuro é essencial para garantir a manutenção da democracia e avanços para os Servidores Públicos em todo o Brasil.

Em seguida, o convidado a proferir palestra sobre a conjuntura internacional foi o professor de História e da pós-graduação em Direitos Humanos do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), Thomas de Toledo.

“O governo Lula está mal assessorado, do ponto de vista da política externa. O que eu mais elogiava nos governos anteriores de Lula era justamente a política externa. O Brasil foi parte ativa na construção dos BRICS. Mas o Lula, atualmente, está sendo aquele técnico de futebol que está escalando mal, colocando as pessoas certas em posições erradas”, criticou o professor Thomas.

Íntegra
Assista à integra do evento no player abaixo.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *