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CSPB e entidades do FST lutam em defesa da Justiça do Trabalho

por Valmir Ribeiro
edição de Grace Maciel

A Confederação dos Servidores Públicos do Brasil – CSPB e confederações integrantes do Fórum Sindical dos Trabalhadores – FST, participaram, nesta segunda-feira (21), de Ato em Defesa dos Direitos Sociais e da Justiça do Trabalho, em Brasília. Evento objetivou  esclarecer e conscientizar a sociedade brasileira sobre a importância da Justiça do Trabalho como instrumento de garantia da justiça social. Organizado pela Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas – Abrat, o manifesto, realizado na sede Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT-10), contou com a participação de Magistrados, servidores, advogados, integrantes da sociedade civil, autoridades do Judiciário, do Ministério Público do Trabalho, da advocacia e lideranças sindicais prestigiaram o ato destinado a preservar a indispensável contribuição da Justiça do Trabalho no equilíbrio das relações entre o Estado, o capital e o trabalho. 


 

O presidente da CSPB e diretor financeiro da Nova Central Sindical de Trabalhadores – NCST, João Domingos Gomes dos Santos, representou ambas entidades. Na ocasião, ele demonstrou preocupação com recentes declarações do governo Bolsonaro em que ameaças à Justiça do Trabalho se tornam rotineiras, ampliando a vulnerabilidade da classe trabalhadora frente aos interesses inconfessáveis do capital e do Estado:
 
 
Assista o discurso do líder sindical:

 

Domingos avaliou o ato público promovido pela Abrat como relevante e positivo. Para o líder sindical, as circunstâncias econômicas e políticas exigem do movimento sindical e da sociedade civil organizada ações conjuntas e articuladas pela preservação do Estado Democrático de Direito. “Estamos conclamando para que cada pilar da democracia que for atacada, que seja uma luta do conjunto da sociedade brasileira, não apenas de segmentos dispersos e isolados”, reforçou.
 
 
Assista ao depoimento do presidente da CSPB:

 

 

A presidente da Nova Central Sindical de Trabalhadores do Distrito Federal – NCST/DF, Vera Leda Ferreira de Morais, também prestigiou o ato. A líder sindical reforçou o imprescindível papel da Justiça do Trabalho para o cumprimento das atribuições sociais do Estado. “A Justiça do Trabalho é o único e último recurso que o trabalhador tem para buscar os seus direitos. O assoberbamento de ações trabalhistas é consequência direta do desrespeito do capital em relação à legislação trabalhista vigente”, alertou.
 
 
Assista ao depoimento da presidente da NCST/DF:

 

 

A Abrat elaborou uma Carta à Sociedade Brasileira com a finalidade de abordar os principais mitos sobre a Justiça do Trabalho, em que esclarece as verdades sobre cada um deles.
 

 

Diante dos sucessivos ataques ao arcabouço de leis de proteção ao trabalho, o coordenador nacional do FST, professor Oswaldo Augusto de Barros, reforçou em artigo a importância de preservar as instituições que seguem ameaçadas: “Dois organismos estatais permeiam a mediação contra tais abusos, O Ministério do Trabalho e a Justiça do Trabalho. O primeiro, fatiado para dificultar ainda mais o seu funcionamento, estará alheio ou pouco aparelhado para uma operação de choque, quando necessário, afinal, Capital e Trabalho necessitam ações de coesão e não de divisão. O equilíbrio é o sinal convivência pacífica” (saiba mais).

 
As entidades participantes seguem atentas e vigilantes na “defesa incansável” dos direitos sociais, da dignidade da pessoa humana, do estado Democrático de Direito e permanecem alertas e atuantes contra toda e qualquer tentativa de rompimento com as estruturas constitucionais que representem retrocessos no Mundo do Trabalho.

* Com serviço fotográfico de Julio Fernandes
 
 

Secom/CSPB e Imprensa NCST

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